segunda-feira, 24 de abril de 2017

Aula sobre Globalização - 9º ano - 24.04.17 - Profª Daniela (Geografia)

GLOBALIZAÇÃO | RAP GEOGRÁFICO


Globalização (Rap Geográfico)
BranKobran
 
A que custo que nós temos hoje a globalização?
Me pergunto por trás disso, qual que é a intenção?
No conceito, nada mais que um processo de integração
Em dimensão gigantesca, uma grotesca proporção
Tem noção? Na teoria é a união de nações
Na economia ou política, estabelecer relações
Facilitação brutal da comunicação global
Produtos estrangeiros em prateleira nacional
Vinho francês, charuto cubano, terno italiano
Carro japonês, computador americano
Vodka russa, cerveja alemã, peças de taiwan
Muamba do paraguai em pedro juan caballero
Matéria prima e recurso brasileiro
Globaliza pro mundo inteiro seu dinheiro meu parceiro
As tecnologias e inovações
São pra cidadãos humildes ou grandes corporações?

Globalização capitalista
Exploração de mão-de-obra, põe na lista
Multinacional com país pobre em vista, invista
Insista na lógica consumista

Graças a globalização saímos das quatro paredes
Navegamos pelo mundo pela rede
Conhecendo grandes metrópoles e áreas verdes
Mas só ficar olhando pra água não mata a sede
A globalização disponibiliza a cultura pra quem procura
Calma, literatura é uma das curas pra alma
E eu vou de stephen king à camões, de boa
Dostoiévski, bokowvski, fernando pessoa
E a música se expande aos ouvidos cada vez mais
Tom jobim, bob marley, bee gees, racionais
Michael, elvis, kurt cobain, john coltraine
Sabotage, marechal, iron maiden, lil wayne
Metallica, pink floyd, guns, ac dc e queen
Eminem, eazy-e, tupac, b.I.g, hopsin
E sim, há desvantagens nesse meio, faz parte
Grandiosas gravadoras exploradoras da arte

Globalização capitalista
Exploração de mão-de-obra, põe na lista
Multinacional com país pobre em vista, invista
Insista na lógica consumista

A globalização trouxe benefícios incontáveis

Mas a que custo? Leve em leves prestações suaves

AULA SOBRE GLOBALIZAÇÃO - A NOVA DIVISÃO DO TRABALHO (DIT).






















EXERCÍCIOS:

Questão 1
Observe a Charge a seguir:
Charge sobre Globalização
(Millôr Fernandes. Retirado de: VESENTINI, José William. Geografia: o mundo em transição. São Paulo: Editora Ática, 2012.p.323.)
A ilustração de Millôr Fernandes é uma crítica à ordem global atual. Além disso, ela faz referência:
a) à visão eurocêntrica das projeções cartográficas
b) à visão conceitual da Globalização realizada no processo de ensino-aprendizagem
c) à forma com que o Planalto Central opera o processo de inserção da Globalização no Brasil
d) à Divisão Internacional do Trabalho, em que os países do Sul subdesenvolvido são dependentes do Norte desenvolvido.
e) à influência da Globalização sobre o processo de transformação da educação brasileira.

Questão 2
Assinale um dos eventos abaixo enumerados que não possui relação direta com o processo de globalização:
a) A difusão dos comércios localizados em oposição às corporações internacionais.
b) A formação de blocos econômicos regionais.
c) A propagação do inglês como idioma universal.
d) O “encolhimento” do mundo graças à redução das dificuldades de comunicação e transporte entre as diferentes regiões do planeta.


FIM!


PLANO DE AULA – GLOBALIZAÇÃO – DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO (DIT).

MODALIDADE / NÍVEL DE ENSINO
COMPONENTE CURRICULAR
TEMA
Ensino Fundamental
Geografia
Globalização: A Nova Divisão Internacional trabalho.  

Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
O aluno deverá compreender o atual processo de expansão geográfica das empresas multinacionais; sendo capaz também de estabelecer relações entre a Nova DIT e a Globalização. Espera-se que ele identifique e analise transformações socioeconômicas no seu município, estado ou região, decorrentes da Nova DIT.
Duração das atividades
Duas aulas de cinquenta minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Globalização; Multinacional; Divisão Internacional do Trabalho (DIT); Aspectos positivos e negativos da Globalização.
Estratégias e recursos da aula

Introdução

Através de filiais, fusões, associações etc., as multinacionais foram implantadas no mundo todo, adaptando-se às necessidades dos mercados nacionais e valendo-se da disputa entre países pelos investimentos produtivos. O Brasil e outros países latino-americanos, sobretudo após a II Guerra, constituem-se em áreas de expansão das multinacionais norte-americanas, japonesas e europeias, com destaque para as primeiras. Ao mesmo tempo, consolida-se o processo de globalização, caracterizado pelo significativo aumento dos fluxos internacionais de capitais, produtos, informações, tecnologias e trabalhadores.

Aula 01   

1º passo:

Professor (a), reproduza para a turma a aula acima exposta de maneira sucinta.

2º passo:

Professor, para finalizar, trabalhe com charges que abordam o tema da aula. Geralmente, esse tipo de linguagem desperta o interesse dos alunos, sem deixar de tratar de assuntos que interessam à Geografia.
Orientações para esta atividade: 

1. Apresente as charges selecionadas aos alunos e peça que teçam suas considerações, opiniões, críticas a respeito, relacionando-as com os assuntos trabalhados na aula.
2. Cabe a você, professor, definir se essa atividade será feita pelos alunos oralmente ou por escrito. Se preferir, formule perguntas a serem respondidas.

Aula 02   

3º passo:

Professor (a), reproduza para a turma os textos abaixo relacionados, que servirão de base para esta aula.

A atual Divisão Internacional do Trabalho (DIT)

Antes de caracterizarmos a atual Divisão Internacional do Trabalho, também conhecida como Nova DIT, começaremos pela leitura da figura 1 e dos textos 1 e 2.
                                                                                                                    
Figura 1


Disponível em: http://dugabrielcruz.blogspot.com/2010_04_01_archive.html, acessado em: 19/10/2010. 

Texto 1
“É nosso objetivo estar presente em todo e qualquer país do mundo [...]. Nós, na Ford Motors Company, olhamos o mapa do mundo como se não existissem fronteiras. Não nos consideramos basicamente uma empresa americana. Somos uma empresa multinacional. E quando abordamos um governo que não gosta dos Estados Unidos, nós sempre lhe dizemos: De quem você gosta? Da Grã-Bretanha? Da Alemanha? Nós temos várias bandeiras. Nós exportamos de todos os países”.
(SANDRONI, P. Novo Dicionário de Economias. SP: Círculo do Livro, 1994. Apud. BOLIGIAN, 2007, p. 447)

Texto 2
“Para as finalidades empresariais, as fronteiras que separam uma nação da outra são tão reais como o Equador. Consistem meramente em demarcações convenientes de entidades étnicas, linguísticas e culturais.”
(BARNET, R., Müller, R. O poder global. Rio de Janeiro: Record, 1974. p. 79. Apud. MAGNOLI, 2008. p. 107)

Atividade:

Com base na figura e nos textos acima, responda:
1. A ilustração e os textos acima fazem referência a que processo?
2. Que relações existem entre as estratégias dessas empresas e o processo de globalização?
3. No caso da figura, que título você daria a ela? Você conhece algumas daquelas logomarcas e o que aquelas empresas produzem? Elas estão presentes no território brasileiro?

4º passo:

Agora, com objetivo de retomar certos conteúdos e conhecimentos trabalhados anteriormente, relembre-os com a turma, conforme sugestão abaixo.

Vamos relembrar: nas aulas anteriores estudamos os ciclos iniciais da industrialização, quando discutimos questões como a DIT clássica e os padrões tradicionais de localização industrial. Leia os texto 3 e 4.

Texto 3
Até aproximadamente a primeira metade do século XX, era pequena a presença de multinacionais no mercado internacional. Naquela época, os países pobres mantinham suas economias voltadas, basicamente, à produção e exportação de gêneros primários (produtos agrícolas, matérias-primas de origem vegetal e mineral etc.). Por outro lado, os países mais ricos do hemisfério Norte concentravam a produção e exportação mundial de produtos industrializados. Os elevados custos de transferência nos ciclos iniciais da industrialização, principalmente em função do reduzido desenvolvimento dos meios de transporte, limitavam as opções de localização da indústria.   Devido à importância do carvão mineral como fonte de energia, durante o século XIX, na Europa as bacias carboníferas condicionaram a formação de grandes regiões industriais; concentrações menores formavam-se nas áreas produtoras de minério de ferro. Mesmo com a perda gradativa da importância do carvão, ao longo da primeira metade do século XX, e com o desenvolvimento dos transportes, a lógica das economias de aglomeração manteve a concentração da produção da indústria mundial associada à proximidade das jazidas carboníferas e das reservas minerais. A emergência das linhas de montagem e do sistema de produção em série, por motivos que já estudamos, reafirmou as vantagens locacionais das grandes regiões industriais.   
Texto adaptado de MAGNOLI, D. & ARAUJO, R. Geografia: a construção do mundo: geografia geral e do Brasil. 1 ed. São Paulo: Moderna, 2005. Cap. 8.


Texto 4 (LIÇÃO DE CASA):

Nas últimas décadas, muitos países que tinham uma economia destinada basicamente à produção de bens primários, como produtos da agricultura e da mineração, têm recebido em seus territórios a implantação de filiais ou subsidiárias de multinacionais. Esse fato vem alterando drasticamente suas características econômicas e suas funções dentro da nova divisão internacional do trabalho (DIT).   
          
Observe as ilustrações abaixo:
DIT CLÁSSICA



NOVA DIT



Atividade:

1. A partir das ilustrações acima, analise as principais mudanças que ocorreram na divisão internacional do trabalho.
2. Quais foram os maiores impactos da Nova DIT sobre as economias dos países subdesenvolvidos?

Referências bibliográficas utilizadas:
- BOLIGIAN, Levon., BOLIGIAN, Andressa Turcatel Alves. Geografia: espaço e vivência: volume único: ensino médio. 2 ed. São Paulo: Atual, 2007.
- LOPES, Leandro Faber. Uma leitura do Plano Estratégico de Juiz de Fora, MG. Dissertação (Mestrado em Geografia). Niterói: Universidade Federal Fluminense, 2008.
- MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. São Paulo: Atual, 2008. - MAGNOLI, Demétrio. e ARAUJO, Regina. Geografia: a construção do mundo: geografia geral e do Brasil. 1 ed. São Paulo: Moderna, 2005.
- NABUCO, Maria Regina et al. (orgs.). Indústria automotiva: a nova geografia do setor produtivo. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
- ROSS, J. L. S. [Et. al]. Geografia do Brasil. 3 ed. São Paulo: EDUSP, 2000.
- TISDALE, Sally. Americanos fabricam os seus tênis em toda parte. Folha de São Paulo, 02/10/94.
Avaliação
Ao final da primeira aula: os alunos serão avaliados pela participação oral e escrita nas atividades propostas no decorrer da aula.  

Ao final da segunda aula: o professor poderá avaliar a classe de maneiras distintas. Primeira sugestão: pedir aos alunos que respondam às questões das propostas de trabalho, individualmente, em duplas ou em grupos, escolha que fica a cargo do educador; segunda sugestão: em grupos, os alunos farão pequenos textos a partir da charge apresentada na aula n.º 02, lendo-os depois para toda a turma.

sábado, 5 de novembro de 2016

Vídeo com a participação da profª Daniela.

Quatro meses se passaram desde a saída do Reino Unido da União Europeia e muitas perguntas ainda permanecem sem resposta.
Durante as aulas de geografia para o 9º Ano do Ensino Fundamental, todas essas questões foram esclarecidas e nossas alunas comentam sobre o atual momento político e econômico mundial.

TV COSIN

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Relembrando a história: o que foi o genocídio armênio?

16.abr.2015 - Ossos de vítimas do genocídio armênio expostos em memorial no Líbano
16.abr.2015 - Ossos de vítimas do genocídio armênio expostos em memorial no Líbano

Os massacres e deportações de armênios entre 1915 e 1917 no Império Otomano deixaram 1,5 milhão de mortos, segundo os armênios, e entre 300 mil e 500 mil, de acordo com a Turquia, que se nega a classificá-los de genocídio.

A Câmara Baixa do Parlamento alemão (Bundestag) votou nesta quinta-feira (2) uma resolução que reconhece o genocídio armênio, foco de tensão com Ancara.

Os armênios estimam que as tropas do Império Otomano mataram 1,5 milhão de integrantes de sua comunidade durante a Primeira Guerra Mundial.

Ancara se opõe ao termo genocídio e afirma que uma guerra civil em Anatólia, acompanhada da fome, foi a responsável pela morte de entre 300 mil e 500 mil armênios e de outros tantos turcos.

Os confrontos com os turcos começaram no fim do século 19. Entre 100 mil e 300 mil armênios foram vítimas de massacres em 1895-1896, segundo fontes armênias.

Durante a Primeira Guerra Mundial, o Império Otomano era aliado da Alemanha e do Império Austro-Húngaro. Quando começou a sofrer muitas baixas nos combates nas províncias armênias, jogou a culpa nos armênios.

Em 24 de abril de 1915, milhares de armênios foram detidos suspeitos de serem hostis ao governo central. Em 26 de maio, uma lei especial autorizou as deportações "por motivos de segurança interior", e em 13 de setembro, outra ordenou o confisco de seus bens.

A população armênia de Anatólia e Cilicia (região que passou a formar parte da Turquia em 1921), considerada um "inimigo interior", foi enviada no exílio aos desertos da Mesopotâmia turca. Muitos foram abatidos quando viajavam ou em seus acampamentos.

Morreram queimados vivos, afogados, envenenados ou por tifo, segundo revelações de diplomatas estrangeiros e de agentes de inteligência de então.

Em 30 de outubro de 1918, o Império Otomano se rendeu às forças da Tríplice Entente (Reino Unido, Rússia e França). Foi desmantelado em 1920.

A Turquia reconhece que ocorreram massacres e que muitos armênios morreram quando eram deportados. Mas afirma que foi uma repressão contra uma população culpada de colaborar com o inimigo russo durante a Primeira Guerra Mundial e que dezenas de milhares de turcos morreram pelas mãos dos armênios.

Atualmente, 20 países reconhecem o genocídio armênio.

O Uruguai foi o primeiro país do mundo a reconhecê-lo, em 1965. Foi seguido, entre outros, pelos Parlamentos de Rússia (1994), Holanda (1994), Grécia (1996), França (2001), Itália (2001), Suíça (2003), Canadá (2004), Argentina (2005), Suécia (2010) e Bolívia (2014).

O Parlamento Europeu o reconheceu em 1987.

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Qual a diferença entre ‘refugiados’ e ‘migrantes’?

Com a crescente onda migratória de alcance global, afetando sobretudo os países do Oriente Médio – mas também todas as demais regiões –, a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) preparou este texto com perguntas e respostas sobre o tema, de fundamental importância para o cenário contemporâneo. Saiba mais aqui.

Perto da cidade de Gevgelija,na Macedônia, um menina síria espera para embarcar em um trem rumo à Sérvia. Foto: UNICEF/Tomislav Georgiev

terça-feira, 3 de maio de 2016

Duas versões da REVOLUÇÃO FRANCESA em História em Quadrinhos

EDU-REVFRANCb

Versão 1
Versão 2