terça-feira, 6 de abril de 2010

2º MÉDIO – ROTEIRO DAS AULAS PARA A PRIMEIRA AVALIAÇÃO TRIMESTRAL.

X
OBS: CAPÍTULOS 11 (cont.) e 12 DO LIVRO-TEXTO: ROTEIRO ABAIXO
OBS: haverá revisão antes da aplicação.

2º médio – Cont. cap. 11 – O que é solo

Solo é a camada mais superficial e fina da crosta terrestre, com espessura que varia de alguns centímetros até no máx. alguns metros. Se constitui na porção visível da superficial, sobre a qual caminhamos, construímos nossas casas e plantamos os pastos e produtos agrícolas, e na porção abaixo dessa, onde as plantas fixam suas raízes.
Os solos têm uma lenta formação, que em certos casos pode chegar a milhões de anos, e se originam pela decomposição das rochas que formam a superfície terrestre. Essa decomposição é feita pela ações das chuvas, dos rios, dos animais, dos ventos, dos mares, da humanidade e de muitos outros fatores de menor importância. Duas características principais definem a qualidade de um solo:

1. Espessura (exploração e penetração de raízes). Ex. solo amazônico.
2. Fertilidade: a fertilidade de um solo é medida por um conjunto de 13 elementos minerais (vide pág. 28), mais húmus (matérias orgânicas).

- Leitura “Húmus: vida no solo” e “O solo nos países subdesenvolvidos” (pág. 28 do livro texto).

Ocupação adequada do solo: técnicas de produção:

1. Curvas de nível.
Para evitar a erosão, basta fazer terraceamento ou curvas de nível, ou seja, uma espécie de escadaria no terreno, impedindo a descida rápida da água. Fundamentais para ocupação de solos em terrenos inclinados.

2. Rotação de culturas
A rotação de culturas, em círculos ou faixas, é uma técnica ideal para pequenas propriedades que foi desenvolvida e usada na Europa a partir do séc. XI, sendo hoje empregada mundialmente. Na foto vemos pequenas propriedades agrícolas no Reino Unido.

3. Consorciação de culturas.
Adubação verde (natural)

4. Adubação orgânica (métodos): adubo vegetal e composto.

Uso inadequado do solo.

1. Acelerada erosão e esgotamento dos solos.
2. Lixiviação.
3. Laterização.

Ocupação rural no mundo temperado.

Mundo temperado é a zona climática que se estende os trópicos e os círculos polares.
Os períodos de crescimento entre o plantio e a colheita são mais longos devido a menos insolação. As técnicas agrícolas são pouco eficazes.
Isso também ocorre na pecuária. O período de crescimento, engorda e abatimento do gado é mais longo, mas técnicas avançadas de agronomia e zootecnia têm conseguiu reduzir esse tempo.
A maior parte dos países que têm seus territórios dentro dessa zona faziam parte do grupo de nações desenvolvidas. Na América Anglo-Saxônica (predominam as propriedades médias e grandes).

- No Canadá o destaque é para o trigo nas exportações.
- Nos EUA há mais diversidade e a agropecuária se organiza em “belts” (cinturões):

* wheat belt (cinturão do trigo);
* corn belt (cinturão do milho);
* cotton belt (cinturão do algodão);
* dairy belt (cinturão do leiteiro);
* green belt (cinturão verde);
* western belt (cinturão do gado).

A produção na Europa.

A agricultura européia apresenta-se muito diferenciada. As produções variam em função dos diferentes tipos de clima, formas de produção e tradições culturais e regionais: Direção norte; Direção sul; Direção leste (exceção: Rússia – país mais rico da região e com solos mais férteis do mundo – o “tchernoziom” – e um bom grau de mecanização e modernidades rurais) e Direção oeste.

A produção na Ásia.

A agricultura asiática é muito diversificada. Fatores:

- maior zona temperada do mundo;
- elevado nº de países;
- grande variedade de culturas;
- diferentes graus de ocupação (áreas superpovoadas e áreas vazias);
- climas temperados (áridos aos mais chuvosos do mundo);
- variação de grau de desenvolvimento e de formas de organização e ocupação do solo.

Destaque: China (grande extensão territorial, imensa população, presença de amplas zonas de solos férteis e de volume de produção de diversos produtos: trigo, soja e milho, chá, criação de suínos, produção de arroz, algodão, chá, milho e cana-de-açúcar).

A produção na zona temperada do sul.

No hemisfério sul a zona temperada é muito pequena e restringe-se basicamente a dois países subdesenvolvidos da AM. Do Sul, o Chile e a Argentina e a dois países desenvolvidos da Oceania, A Austrália e Nova Zelândia.

- Austrália: trigo, ovinos, produção leiteira, crescente produção vinícola.
- Nova Zelândia: pecuária de bovinos para carne e leite e a de ovinos para a produção de lã, na agricultura trigo e centeio;
- Argentina: trigo, aveia, cevada, centeio e girassol; grande rebanho bovino do mundo; uvas vinícolas, oliveiras e frutas.
- Chile: trigo, frutas, uvas vinícolas, ovinos e madeira.

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Cont. cap. 11 – Ocupação rural no mundo tropical.

* Vide mapa inferior na pág. 241 do caderno de atividades.

Mundo tropical: faixa da superfície terrestre que corresponde à porção localizada entre os trópicos de Câncer e de Capricórnio, cortada ao meio pela linha do Equador.

A Diversidade dos fatores

- Fatores naturais;
- Aspecto social;
- Fatores econômicos: A propriedade da terra (má distribuição) e o volume de investimentos no campo quase sempre baixo.

Principais áreas agrícolas do mundo tropical.

• Predomínio de “plantations” (amendoim, algodão, banana, café, cana-de-açúcar, cacau e tabaco) para exportação.
• A América Latina: extensa área do mundo tropical que se estende do norte do México até a altura do trópico de Capricórnio, limite que corta o Brasil (na altura de São Paulo), o Paraguai e o norte de Argentina e Chile. Destaques:

- México
- América Central
- América do Sul

* Vide pág. 37 e 38 do livro texto.
* Vide mapa pág. 242 do caderno de atividades.

No Continente asiático: mundo intertropical ao sul do trópico de Câncer, com paisagens e climas diferenciados.

*Leitura do § respectivo no livro texto.

* Vide mapa pág. 38 do livro texto.

• A África: continente com maior extensão de terras entre os trópicos de Câncer e Capricórnio e esteve sob longo domínio colonial imperialista europeu, que introduziu as “plantations”, desde o séc. XV.

* Vide mapa pág. 243 do caderno de atividades.

O Brasil tropical.

• Hoje é um dos maiores países agrícolas devido a grande extensão territorial, crescimento dos investimentos no campo, variedade de solos, Ra hidrografia, ausência de extremos climáticos, etc.
• Modernização do campo -> realidade no campo, mas ainda existem as pequenas propriedades rurais (rudimentares e para subsistência, praticamente).
• Com a modernização houve rápida redução da PEA. O interesse da agroindústria é voltado para as cidades:

1- fornecem as mercadorias;
2- emprestam o capital;
3- consomem as mercadorias.

As produções brasileiras

* Vide pág. 244 do caderno de atividades.

• Análise da área plantada, quantidade produzida e o valor da produção.

A contaminação da água.

Muitos dos poluentes oriundos da agricultura contaminam as águas subterrâneas, pois qualquer elemento químico que chegue ao solo pode, por percolação, chegar aos reservatórios do subsolo. Hoje, considera-se essa forma de poluição uma das mais preocupantes, devido à dificuldade de seu controle e ao longo prazo de recuperação desses ambientes por vias naturais.

Assoreamento

Assoreamento é o termo que se usa para o processo de deposição de sedimentos no fundo ou nas margens dos rios, lagos, reservatórios, baías e oceanos. O assoreamento pode afetar a navegabilidade, exigindo custosas dragagens, mudar o curso de rios e reduzir o volume dos reservatórios.
Está sempre relacionado aos processos erosivos, que fornecem os sedimentos que, ao serem transportados e depositados, darão origem ao fenômeno.

* Vide opág. 249 do caderno de atividades.

• A erosão que um terreno sofre varia segundo a conjugação de pelo menos quatro fatores:

1- grau de cobertura que o terreno apresenta;
2- volume de água;
3- grau de inclinação do terreno;
4- permeabilidade do solo.

Desflorestamento

* Vide pág. 250 do caderno de atividades.

• Expansão geográfica da agricultura e da pecuária estão alterando profundamente os espaços florestados.
• Tipos de florestas: (vide pág. 45 do livro texto)

1- Florestas boreais de coníferas;
2- Florestas temperadas caducas;
3- Florestas intertropicais.

• A destruição da floresta intertropicais para a utilização da madeira como lenha e carvão vegetal tem aumentado na Amazônia (retirada ilegal da madeira e por queimadas que limpam o terreno para a expansão da pecuária).
• Desflorestamento: áreas de florestas e em quase todos os ecossistemas onde a agropecuária é implantada (atinge zonas de campos, savanas e até estepes).

Degradação dos solos.

• Redução da cobertura vegetal mais expansão da agricultura provoca a degradação dos solos. Principais causas:

1- desflorestamento;
2- carvão vegetal e lenha;
3- uso inadequado de solos;
4- industrialização e urbanização.

• No Brasil, exemplos: Centro-Sul (expansão da agropecuária, industrialização e urbanização). As florestas tropicais foram devastadas desde o séc. XIX graças à expansão da economia cafeeira, e as florestas de arducárias, mais comuns nas áreas subtropicais do Sul, pela atividade madeireira e agropecuária.
A erosão dos solos foi agravada por técnicas agrícolas incorretas.

Desertificação.

• Em Paris, em 1994, foi aberta a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação, que definiu desertificação como “terra degradada em áreas áridas, semiáridas e subúmidas, resultantes de diferentes fatores, incluindo variações climáticas e atividades humanas”.
• Hoje, mais de 20% da superfície dos continentes está ameaçada pela desertificação.
Aspectos:

1- A desertificação é natural e antrópica;
2- A desertificação diminui a produtividade da terra;
3- A degradação de terras afeta a quantidade e a qualidade.

A questão dos transgênicos.

• Os Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) são aqueles que tiveram seu material genético modificado em laboratório, como as sementes transgênicas.
• Polêmica: Benefícios? Riscos à saúde humana e ao meio ambiente causados pelo cultivo e consumo?
• No Brasil: situação confusa com disputas judiciais sobre a legalidade do plantio e da comercialização de grãos modificados. Maior produção está no Rio Grande do Sul.
• Na década de 1960 o uso de sementes modificadas foi cunhado de revolução verde.
• Após 1970, aliado a técnicas de produção agrícola, houve um surto de crescimento na produção no Brasil. Elevação de soja, milho e algodão para a exportação.
• Crítica dos ambientalistas e defesa dos produtores (vide pág. 48 do livro texto).

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Cap. 12 – O espaço geográfico urbano.

- A cidade é o espaço geográfico onde se concentram pessoas, moradias e outras formas de construção. Divide-se em municípios e cidade.
- O termo urbanização é usado quando a população urbana de um país passa a ter crescimento maior que o apresentado por sua população rural. Esse processo pode ocorrer de duas formas: por crescimento natural da população e pelo êxodo rural.
- A urbanização é um fenômeno moderno: originou-se com a Revol. Indl., no fim do séc. XVIII.
- As cidades, no entanto, são muito mais antigas do que isso.
- Na Antiguidade, as civilizações Greco-romanas, concentradas na região do mar Mediterrâneo, desenvolveram cidades..
- Alta Idade Média:
* renascimento das cidades européias.
* burgos (cidades muradas) x burgueses.
* comerciantes e os artesãos.
* novas técnicas e a elevação da produtividade.
* Associações de comerciantes, de corporações de ofício.
* Grandes Navegações (vide texto pá.g 53).
* Revol. Indl. (evol. Das téc., mecanização): êxodo rural (maior causa da urbanização nos sécs. XIX e XX).
- O fenômeno da urbanização não é homogêneo. Nos países desenvolvidos a maior parte da população vive em cidades e em regiões como África e Ásia, menos de 40% da popul.
- Sítio urbano é o lugar da implantação de uma cidade. Ex.: O sítio da cidade de SP é a fundação do Colégio dos Jesuítas, em 1554.
* No início, os sítios localizavam-se em cidades litorâneas (vide mapas pág. 55).
* Quando um sítio urbano está situado nas margens de um rio, por ex., as vantagens são a facilidade de navegação e o abastecimento de água para a cidade. A principal desvantagem é a possibilidade de enchentes.
* Sítios montanhosos: (vantagem: no passado era necessário a guarda da cidade: estratégia militar e desvantagem: construções caras, ruas e coletas de esgoto complexas).
- Situação urbana refere-se às condições gerais do meio em que a cidade está inserida (prédios, periferia, etc.).
* O uso do espaço urbano e a qualidade de vida: bairros das classes média e alta apresentam densidade populacional menor que os populares, com terrenos amplos e mais assistência (ex: ônibus com ar condicionado em > n] no Morumbi). Camadas baixas (habitações reduzidas c/ famílias numerosas e menor qualidade de vida). Ex: favelas, cortiços, conjuntos habitacionais. Muitas vezes em aglomeram-se em pequenas áreas.
- Função urbana: toda cidade possui e isso lhe dá vida e crescimento. As primeiras tinham uma função político-administrativa e religiosa. Depois o artesanato impulsionou o comércio e, por fim, com a Revol. Indl., surgem novas funções.
* Quanto > a cidade, > será as funções.
* Cidades pequenas e médias c/ função urbana específica: Aparecida (peregrinação) e Campos de Jordão (turismo), por ex.

Nenhum comentário:

Postar um comentário